segunda-feira, 17 de março de 2014

Pastoral

Ansiedade Desnecessária

Grande paz têm os que amam a Tua lei; para eles não há tropeço. Sal. 119:165.
Os que amam a lei de Deus não carregam o jugo da ansiedade. A ansiedade corrói, aniquila e mata. A maior parte da ansiedade que existe em nossos dias, é causada por conflitos de consciência. Milhões e milhões sentem-se fustigados pelo peso da culpa. Não podem dormir tranqüilamente. Consultam o travesseiro, mas o diagnóstico não lhes é favorável.
Jesus viu esse drama na vida de milhares de pessoas que O procuravam. Certo dia, ao perceber o desconforto de muitos de Seus ouvintes, fez um apelo que até hoje ecoa pelas encostas do tempo: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei." Mat. 11:28. Muitos da multidão receberam com alegria essas palavras de alento e esperança. Regressaram com a alma aliviada a seus lares. Estavam perdoados. Achavam-se livres do jugo do pecado.
Hoje em dia, não são poucos os que insistem em carregar o fardo que Jesus já carregou na cruz. Por desconhecerem essa maravilhosa verdade, não encontram a paz e a alegria de viver. Quando eu era menino, gostava de ver as mulheres carregar um pote cheio de água na cabeça. O pote era colocado sobre uma rodilha de pano. Sem o auxílio de mãos, ele era mantido em equilíbrio sobre a cabeça durante todo o trajeto, desde a cacimba até em casa. Certo dia, achei que poderia fazer a mesma proeza. Com a ajuda de uma outra pessoa, coloquei o pote sobre a cabeça. Dei os primeiros passos, mas logo percebi que devia amparar o pote com as mãos, para que ele não caísse. Mas o que eu queria mesmo era conduzir o pote sobre a cabeça, sem a ajuda das mãos. Parei por um instante, equilibrei o pote e comecei a andar. A princípio, tudo parecia correr bem. Quando acelerei um pouquinho, vi que o pote poderia cair. Diante do insucesso, tomei a decisão de pelo menos levá-lo até seu destino. Senti, porém que meu pescoço estava doendo com o peso. Mesmo assim, insisti em andar mais alguns metros. Finalmente, cheguei à conclusão de que era melhor desistir. Parei e gritei por socorro. Àquela altura, eu não estava mais interessado em equilibrar o pote sobre minha cabeça. O que mais desejava era me livrar daquele fardo.
E... Ai que alívio quando alguém veio ao meu socorro e retirou aquele peso de s.obre minha cabeça.
Por que, muitas vezes, não desfrutamos da paz de Cristo? Por que não permitimos que Ele carregue o fardo que nos atormenta? O fardo de nossa culpa não está num pote de barro, mas em nossa mente. Jesus, nosso grande mediador, está desejoso de carregar nosso fardo. Ele está perto de nós, com as mãos estendidas. Pedir que Jesus carregue nosso fardo consiste em aceitar Seu perdão e Seus méritos em lugar de nossos trapos de imundícia. Só assim, poderemos obter alívio e refrigério.
Pergunta para reflexão

Por que conduzir um fardo que já poderia ter sido lançado nas profundezas do mar?

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